Projeto
Humanarte: promovendo valores humanos através da história
da arte |
Literatura,
História e Arte
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China, 1971 |
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Balzac e a Costureirinha Chinesa, Dai Sijie, Alfaguara, 2007 |
Traduzido em 25 idiomas, o livro do escritor chinês já chegou às telas do cinema, dirigido pelo próprio autor em 2002. Baseado em sua própria experiência nos campos de trabalho forçado da era da Revolução Cultural (1966-1976), o livro é um libelo ao prazer da leitura, à amizade e ao mundo da adolescência, mesmo em um contexto sombrio e desumano.Confira
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Suécia - 2004 |
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Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, Stieg Larsson, Companhia das Letras, 2008 |
O segundo livro mais vendido no mundo em 2008, a trilogia Millenum, do sueco Stieg Larsson se inicia com o romance policial que alia suspense, narrativa cinematográfica sobre a paisagem e a vida urbana da Suécia atual, além de uma sutil crítica ao sistema econômico deste que é um dos líderes mundiais em qualidade de vida, mas que abriga cifras terceiro-mundistas de agressão à mulher. Através de referências bíblicas e psicanaliticas o leitor poder desvendar o caso do serial-killer das mega corporações. Confira
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Itália
renascentista - Século XV |
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Os
Cisnes de Leonardo, Karen Essex,Editora Objetiva, 2006
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Baseada em boa documentação
histórica, Karen Essex reconstrói as tramas, amores
e dissabores de duas irmãs da proeminente família
D´Este, que dominava Ferrara no século XV. Este é
o período da Itália fragmentada em Cidades-Estados,
cada qual sob o domínio de famílias ávidas
por manter seus interesses na intrincada política econômica
de comerciantes, militares, do Papado e da nobreza tradicional.
Neste jogo de poder (e de amor), a arte de Leoanrdo Da Vinci tem
papel essencial Confira
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Os
Fantasmas de Goya, Companhia das Letras, 2007
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A versão literária
do filme homônimo de Milos Forman é um excelente mosaico
cultural das contradições ideológicas da Espanha
antes, durante e depois do governo de José Bonaparte. Leitura
agradável e envolvente, com inesperadas reviravoltas na trama
vivida por Goya, pintor da corte,e o inquisidor Lorenzo Casamares.
Confira a resenha completa |
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A
Moça Com Brinco de Pérola, Tracy Chevalier,Bertrand
Brasil, 2005
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Toda a trama deste livro
é imaginada a partir de apenas uma pequena tela de Verrmeer,
Moça Com Brinco de Pérola. Suas telas são primorosas
pela intimidade e elegante luminosidade que emana de atividades
triviais de pessoas anônimas, serviçais quase sempre.
O ambiente luminoso, a variedade de texturas e o equilíbrio
das cores conferem a seus personagens um toque de dignidade e profundidade
psicológica. Para o historiador da arte E. H. Gombrich, "Vermeer
pintou naturezas-mortas com seres humanos". Veja
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Expressionismo,
século XIX
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O
Grito Roubado, Edward Dolnick, Relumé Dumará, 2006
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Este livro não
é ficção. É um relato jornalístico
excepcional, envolvente, com momentos de tirar o fôlego, pois
se trata de uma empolgante caça ao quadro O Grito, de Edvard
Munch, roubado em fevereiro de 1994. Há semelhanças
com o recente roubo do Masp: acervo milionário sem seguro;
operação de entrada e saída feita com grande
facilidade; instrumentos toscos (uma escada lá e um macaco
hidráulico aqui) e a humilhação das autoridades.Veja
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De
Volta a Istambul, Elif Shafak, Nova Fronteira, 2007
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Ler este romance é
ao mesmo tempo uma viagem ao histórico conflito entre turcos
e armênios, e um vislumbre de uma possível solução
para todos os conflitos raciais e religiosos que dilaceram o mundo
por séculos. Longe de ser um relato panfletário, a
autora oferece uma reconstrução de paisagens fascinantes
da cidade atual de Istambul, de sua agitada e caótica vida
urbana e de uma certa mescla de odores, temperos e sabores que fazem
do romance uma leitura multissensorial, antes mesmo de ser multiétnica.
Veja a resenha completa |
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O
Samurai, de Shusaku Endo, Editora Nórdica, 1980 |
O Samurai, do Shusaku
Endo, é o segundo romance (depois de O Silêncio, 1967)
em que o escritor católico japonês aborda o conflito
entre o cristianismo e a cultura japonesa no contexto da evangelização
do século XVII. A trama agora é ainda mais escorada
na documentação histórica que registra o início
das perseguições religiosas no Japão, às
vésperas de seu período de auto isolamento em relação
ao mundo ocidental.Veja resenha
completa |
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Japão,
meados do século XIX |
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Ponte
de Outono, Taksashi Matsuoka, Bertrand Brasil,2008
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Depois do grande
sucesso de Bando de Pardais, o escritor contemporâneo
Takashi Matsuoka retoma o passado feudal de seu país
neste novo romance, não como continuação
do anterior, mas como um mergulho profundo nas contradições
das culturas e dos sentimentos pessoais em conflito, em uma
época de grandes transformações.Veja
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Andaluzia
islâmica - 1501
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Sombras
da Romãzeira, de Tarik Al, Editora Record, 2006
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Este é o primeiro
volume da coleção Quinteto Islâmico, em que
Tariq Ali, paquistanês radicado na Inglaterra, retrata episódios
determinantes dos embates históricos entre cristãos
e muçulmanos, visto a partir das vivências de personagens
islâmicos. No volume de estréia o autor apresenta a
saga de uma família da aristocracia moura no período
entre a tomada de Granada por Isabel (1492) e a perseguição
brutal de 1502. Veja resenha
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O
Livro de Saladino, de Tarik Al, Editora Record, 2006
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No segundo volume do Quinteto
Islâmico, o escritor paquistanês Tariq Ali retrocede
para o século XII, enfocando a vitória do Islã
em Jerusalém, sob o magistral comando do lendário
sultão Salah al-Din.Veja
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A
mulher de Pedra, de Tarik Al, Editora Record, 2006
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No terceiro volume do
Quinteto Islâmico, Tariq Ali desloca sua narrativa para os
arredores de Istambul, a capital do Império Otomano, último
grande reinado muçulmano, no final do século XIX.
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França,
início do século XIX |
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Madame
Bovary, Gustave Flaubert
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Gustave Flaubert (1821-
1880) viveu durante a ascensão e queda de Napoleão
III. Foi processado por ataque a moral, a religião e aos
costumes, justamente pela obra Madame Bovary, mas foi absolvido.
O processo lhe confere celebridade. Ao ser perguntado sobre a inspiração
para criar a senhora Bovary, responde: “Madame Bovary sou
eu”. Com Emma, ele sonhava com amores irreais e ansiava por
uma existência plena. Teve, por duas oportunidades, relacionamento
tórrido com mulheres casadas e mais velhas.Veja
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A
Harmonia do Mundo, de Marcelo Gleiser, Cia das Letras, 2006 |
Baseado em uma farta documentação
histórica, este romance reconstrói momentos fascinantes
da vida do famoso astrônomo alemão Johannes Kepler
(1571 - 1630). A história é narrada a partir das memórias
de seu mestre do seminário luterano, que nutria sentimentos
de admiração, paternalismo, frustração
e inveja em relação a seu principal aluno. Veja
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História
do Cerco de Lisboa, de José Saramago |
Único nobel de
Literatura em língua portuguesa, o mestre Saramago nos brinda
desta vez com uma incomparável narrativa em duplicidade temporal.
No tempo presente um revisor surpreende a Editora que lançará
um livro de história sobre o cerco de 1147. No tempo passado,
o soldado Moigueme se apaixona pela moura Ouroana, enquanto os cristãos
se preparam para tomar de assalto a centenária cidade islâmica
que viria a ser a capital portuguesa.Veja
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O
Código Da Vinci, de Down Brown
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A narrativa tem uma cadência
de filme policial. É de perder o fôlego. O tema tem
caráter altamente polêmico - a história de Jesus
Cristo. Não tem o charme da escrita de Saramago, mas vale
pela reflexão de eventos históricos que são
alinhados na história do cristianismo, ainda que muitas vezes
de forma falaciosa. Veja resenha
completa.
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Os
Cús de Judas, de Antônio Lobo Antunes,Editora Objetiva
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O renomado escritor portugues,
António Lobo Antunes, combateu nas selvas de Angola na Guerra
de Independência daquele país. Este romance se baseia
em suas experiências como médico militar e se tornou
um enorme sucesso, vindo a ser o primeiro grande livro sobre o conflito
e a independência angolanos e uma referência histórica
obrigatória.Veja
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Império
Asteca - século XV
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Orgulho
Asteca, de Gary Jennings, Record, 2002
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Composta nos moldes
de um romance histórico que em muito se assemelha ao
"Ramses, Filho da Luz", esta série apresenta
de forma agradável e atraente um painel dos costumes,
dos rituais e da vida sócio-econômica dos povos
dominados pelo império mexica no final do século
XV do calendário cristão.Veja
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Império
Asteca - século XVI
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Holocausto
Asteca, de Gary Jennings, Record, 2002
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O segundo volume segue
as memórias de Mixtli, um velho escriba asteca que sobreviveu
à conquista espanhola, por outros tantos recantos do chamado
Mundo Único, designação dos povos pré-colombianos
para a área de astecas, maias e povos a eles subjugados.
Agora aparece Moctesuma, apresentado como um tirano fraco, indeciso
e aterrorizado pelas novidades tecnológicas dos cristãos.Veja
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Outono
Asteca, de Gary Jennings, Record, 2002
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O terceiro volume é
inspirado na chamada Guerra de Mixtón (1541-1542), iniciada
pela destruição de Tolana, hoje Guadalajara. O exército
rebelde, liderado pelo neto de Mixtili, não envolveu todas
as nações descritas no livro, mas realmente incendiou
a bravura da alma nativa e aterrorizou espanhóis que, garantem
os historiadores, estiveram perto de serem derrotados e mandados
de volta para a Velha Espanha.Veja
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Ramsés
- O Filho da Luz, de Christian Jacq |
Este é o primeiro
de uma série de 5 livros de Christian Jacq sobre a saga de
Ramsés II, um dos maiores faraós do Egito Antigo.
Este renomado egiptólogo francês se serve da linguagem
literária para recriar o clima de mistério, luxo e
a grandiosidade do século XIII AC.Veja
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Ramsés
- O Templo de Milhões de Anos, de Christian Jacq |
Este é o segundo
da série de Christian Jacq sobre Ramsés II. Agora
a história se inicia com a coroação de Ramsés,
então com apenas 23 anos de idade, estendendo-se até
as vésperas da grande guerra contra os Hititas (tema do terceiro
volume), quando o jovem faraó alcança os seus 27 anos.Veja
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Ramsés
- A Batalha de Kadesh, de Christian Jacq |
O grande conflito entre
impérios - egípcio e hitita - ocorrido em meados do
século XIII AC, é o foco principal do terceiro livro
da saga de Ramsés. Vários capítulos são
dedicados aos meandros do poder em Hatusa, capital hitita, "um
páis de trânsito, onde circulavam caravanas que pagavam
pesadas taxas ao Estado e alientavam, assim, a casta militar".Veja
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Ramsés
- A Dama de Abu-Simbel, de Christian Jacq
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Dois documentos históricos
inspiram a trama do penúltimo livro de Christian Jacq sobre
a vida de Ramsés II, o Grande (1301-1235 a.C.). O primeiro
é uma tabuleta que invoca "um milhar de divindades,
entre os deuses e as deusas do Hatti e do Egito" ( p 350),
segundo o autor, um "texto autêntico conservado nos arquivos
hititas e egípcios". O texto publica o tratato de paz
entre as duas civilizações. O segundo é o livro
do Êxodo, capítulos 1 ao 15, que narram a vida de Moisés,
desde a revelação de sua vocação até
a saída do Egito.Veja
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Ramsés
- Sob a Acácia do Ocidente, de Christian Jacq |
O quinto e último
livro da série Ramsés evidencia o intuito de seu autor
de criar um romance de tese: "Jamais houve escravidão
no Egito. Todos os que trabalharam na construção dos
monumentos recebiam salário", afirma Chistian Jacq,
em entrevista à Veja.Veja
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Dinamarca - 2004 |
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A Exceção - Christian Jungersen |
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A Exceção é um best seller do escritor dinamarquês Chistian Jungersen já publicado em 17 países. Escrito em 2004, foi traduzido no Brasil em 2008 a partir da edição inglesa. Combina com muita originalidade a tragédia do genocídio com o desgaste de um mísero ambiente de trabalho. Combina ainda a trama entre quatro mulheres em disputa pelos cargos e pelo domínio do espaço com a disponibilização dos textos acadêmicos que produzem ou analisam enquanto brigam entre si. Veja resenha completa |
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China - anos 70 |
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No Zênite - Duong Thu Huong. Alfaguara, 2011 |
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No Zênite (Alfaguara,2011),novo romance da escritora vietnamita Duong Thu Huong denuncia o exílio interno a que o próprio Ho Chi Min foi submetido e o assassinato de sua jovem esposa pelo Partido Comunista. Xuan, quarenta anos mais jovem que o "Presidente", foi escondida em um subúrbio de Hanói antes de ser eliminada. Mas não espere um panfleto anticomunista. No Zênite é escrito com paixão pela luta e pelo sofrimento de seu povo. Huong passou sete anos nas florestas e nos túneis subterrâneos de Bin Trie Thien, a região mais castigada na "Guerra contra os Americanos' (como se chama lá a Guerra do Vietnã).Leia mais |
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